O foco do Dr. Rafael são os tumores benignos e malignos que surgem nas regiões da cabeça e pescoço. O Dr. Rafael dispõe de profundo conhecimento anatômico e fisiopatológico destes segmentos complexos, que possuem uma grande quantidade de nervos, músculos e vasos sanguíneos.
As cirurgias da glândula tireoide e das paratireoides são procedimentos realizados para tratar diferentes condições que afetam essas glândulas endócrinas.
A cirurgia da tireoide, conhecida como tireoidectomia, é realizada para remover total ou parcialmente a glândula tireoide. Essa cirurgia é indicada em casos de câncer de tireoide, nódulos tireoidianos suspeitos, hipertireoidismo grave ou bócio volumoso que cause desconforto ou dificuldade respiratória.
Já as cirurgias das paratireoides envolvem a remoção de paratireoides hiperativas ou a remoção de tumores das paratireoides, conhecidos como adenomas. Essas cirurgias são realizadas para tratar casos de hiperparatireoidismo primário, no qual as glândulas paratireoides produzem excesso de hormônio paratireoideano, levando a desequilíbrios no metabolismo do cálcio.
Esses procedimentos cirúrgicos são conduzidos por cirurgiões especializados em cirurgia de cabeça e pescoço. É importante destacar que cada caso é único, e a abordagem cirúrgica será determinada com base na condição específica do paciente, considerando fatores como o diagnóstico, tamanho do nódulo ou tumor, envolvimento de estruturas adjacentes e preservação da função glandular adequada.
O acompanhamento pré-operatório com exames, como ultrassonografia, biópsia e exames de função hormonal, é fundamental para planejar a cirurgia de forma precisa e personalizada. Além disso, o acompanhamento pós-operatório com um endocrinologista é essencial para garantir a adequada reposição hormonal e monitoramento da função das glândulas remanescentes.
É importante discutir todas as opções de tratamento com seu médico e cirurgião, esclarecer dúvidas e entender os potenciais benefícios, riscos e complicações associadas a cada procedimento cirúrgico.
Os tumores de pele são crescimentos anormais das células da pele e podem se manifestar de diferentes formas. Existem três tipos principais de tumores de pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma.
O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele. Geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como rosto, couro cabeludo e pescoço. Esse tipo de tumor tende a crescer lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo.
O carcinoma espinocelular também é associado à exposição solar, mas pode ocorrer em áreas não expostas. É mais agressivo do que o carcinoma basocelular e pode se espalhar para os gânglios linfáticos e órgãos distantes se não for tratado precocemente.
O melanoma é um tipo de câncer de pele menos comum, mas mais agressivo. Ele se desenvolve a partir dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, incluindo áreas não expostas ao sol, e tem maior potencial de metástase.
É fundamental que qualquer alteração na pele, como manchas, feridas que não cicatrizam, lesões com bordas irregulares ou mudanças na cor, sejam avaliadas por um dermatologista. O diagnóstico precoce dos tumores de pele aumenta as chances de tratamento eficaz e melhores resultados.
O tratamento para tumores de pele pode variar de acordo com o tipo, estágio e localização do tumor. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapia-alvo. O plano de tratamento será definido pelo médico levando em consideração o quadro clínico do paciente.
É importante adotar medidas preventivas para reduzir o risco de desenvolvimento de tumores de pele, como evitar a exposição excessiva ao sol, usar protetor solar diariamente, usar roupas de proteção e realizar exames regulares da pele para detectar precocemente quaisquer alterações suspeitas.
Lembre-se de que somente um profissional de saúde qualificado pode fazer um diagnóstico preciso e determinar o melhor curso de tratamento para tumores de pele.
A traqueostomia é um procedimento cirúrgico realizado por médicos cirurgiões de cabeça e pescoço, que consiste na criação de uma abertura na parte frontal do pescoço, chamada traqueostoma, para permitir a entrada direta de ar na traqueia.
Essa intervenção é indicada em casos em que há obstrução ou comprometimento da via aérea superior, seja por problemas congênitos, tumores, traumas ou infecções graves. A traqueostomia é especialmente útil quando há necessidade de ventilação mecânica prolongada ou quando é preciso manter a via aérea desobstruída.
Durante a traqueostomia, o cirurgião realiza uma incisão na pele e nos tecidos do pescoço, acessando a traqueia. Em seguida, é criada uma abertura na traqueia, que é mantida aberta com a inserção de um tubo de traqueostomia. Esse tubo permite a passagem de ar diretamente para a traqueia, bypassando o nariz e a boca.
O procedimento é realizado com anestesia geral e em ambiente hospitalar. O cirurgião utiliza técnicas precisas e cuidadosas para evitar complicações, como sangramento excessivo ou lesões de estruturas próximas, como vasos sanguíneos e nervos.
Após a traqueostomia, é importante realizar cuidados adequados para a higiene da traqueostoma e a manutenção do tubo de traqueostomia. Uma equipe médica especializada, incluindo enfermeiros e fonoaudiólogos, auxilia no acompanhamento do paciente, fornecendo orientações sobre os cuidados necessários e o uso correto do tubo.
Em alguns casos, quando a condição subjacente é tratada e a via aérea é restaurada, a traqueostomia pode ser temporária e posteriormente revertida, permitindo o fechamento do traqueostoma.
É fundamental seguir as recomendações médicas e comparecer às consultas de acompanhamento para garantir uma recuperação adequada e minimizar riscos de complicações.
É importante ressaltar que as informações aqui fornecidas são de natureza geral e não substituem a orientação e o acompanhamento médico personalizado. Cada caso é único, e somente um médico especialista poderá avaliar sua situação específica e recomendar o tratamento mais adequado.
A cirurgia das glândulas salivares é um procedimento realizado por médicos cirurgiões de cabeça e pescoço para tratar diversas condições que afetam essas glândulas produtoras de saliva.
Existem várias glândulas salivares no corpo, sendo as principais as glândulas parótidas, submandibulares e sublinguais. Essas glândulas desempenham um papel essencial na produção e liberação de saliva, que é importante para a digestão e lubrificação da boca.
As cirurgias das glândulas salivares podem ser necessárias para tratar condições como tumores benignos ou malignos, cistos, infecções recorrentes, obstruções dos ductos salivares e cálculos salivares.
Durante o procedimento cirúrgico, o cirurgião realiza uma incisão na pele para acessar a glândula afetada. Dependendo do caso, pode ser necessário remover parte ou a totalidade da glândula. A cirurgia é realizada com o objetivo de preservar a função salivar adequada e minimizar o impacto estético.
A escolha da abordagem cirúrgica dependerá do tamanho, localização e natureza do problema na glândula salivar. O cirurgião utilizará técnicas precisas para preservar estruturas importantes, como nervos faciais e vasos sanguíneos, a fim de minimizar complicações e garantir uma recuperação adequada.
O pós-operatório da cirurgia das glândulas salivares requer cuidados especiais, incluindo repouso, higiene adequada da área cirúrgica e acompanhamento médico regular. A equipe médica fornecerá orientações específicas sobre alimentação, higiene oral e uso de medicamentos para alívio da dor e prevenção de infecções.
Em alguns casos, pode ser necessária a reabilitação pós-operatória, como terapia de fala ou terapia de massagem para estimular a produção de saliva.
É importante ressaltar que cada caso é único, e o tratamento cirúrgico das glândulas salivares será personalizado de acordo com a condição do paciente. É fundamental seguir as recomendações do médico e comparecer às consultas de acompanhamento para garantir uma recuperação adequada e minimizar riscos de complicações.
Lembre-se de que as informações fornecidas aqui são de natureza geral e não substituem a consulta e o acompanhamento médico especializado. Somente um médico cirurgião de cabeça e pescoço poderá avaliar sua situação individual e recomendar o tratamento mais adequado para suas glândulas salivares.
Tumores malignos do trato aerodigestivo alto, que incluem a boca, orofaringe, laringe e hipofaringe, são condições sérias que exigem a atenção de médicos cirurgiões de cabeça e pescoço. Esses tumores podem afetar diversas estruturas importantes envolvidas na respiração, deglutição, fala e até mesmo a aparência estética do paciente.
Os tumores malignos nessas regiões são geralmente associados ao consumo excessivo de álcool e tabaco, mas também podem estar relacionados a fatores genéticos, infecção por HPV (papilomavírus humano) e exposição a certos agentes carcinogênicos. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento e a preservação da função e qualidade de vida do paciente.
O médico cirurgião de cabeça e pescoço desempenha um papel fundamental no tratamento desses tumores malignos. Ele realizará uma avaliação detalhada do paciente, incluindo exames físicos, exames de imagem e, se necessário, biópsias para confirmar o diagnóstico.
A abordagem de tratamento dependerá do estágio do tumor, da sua localização e de fatores individuais do paciente. A cirurgia é uma opção comum para a remoção dos tumores malignos do trato aerodigestivo alto. O cirurgião utilizará técnicas avançadas para remover o tumor de forma precisa, minimizando o impacto estético e preservando ao máximo a função das estruturas envolvidas.
Em alguns casos, pode ser necessária a combinação de cirurgia com outros tratamentos, como radioterapia e quimioterapia, para garantir a erradicação completa do tumor e prevenir a recorrência.
É fundamental ressaltar que o tratamento dos tumores malignos do trato aerodigestivo alto requer uma abordagem multidisciplinar. O médico cirurgião de cabeça e pescoço trabalhará em conjunto com oncologistas, radioterapeutas, fonoaudiólogos e outros profissionais de saúde para garantir o melhor resultado possível para o paciente.
Além disso, o acompanhamento após o tratamento é essencial para monitorar a recuperação e detectar qualquer sinal de recorrência. O médico cirurgião de cabeça e pescoço fornecerá orientações específicas sobre cuidados pós-operatórios, reabilitação e medidas preventivas para promover a saúde e o bem-estar contínuos do paciente.
É importante destacar que cada caso é único, e o tratamento dos tumores malignos do trato aerodigestivo alto será personalizado com base nas características individuais do paciente. Consultar um médico cirurgião de cabeça e pescoço é fundamental para obter uma avaliação precisa e um plano de tratamento adequado.
Lembre-se de que as informações fornecidas aqui são de natureza geral e não substituem a consulta e o acompanhamento médico especializado. Somente um médico cirurgião de cabeça e pescoço poderá avaliar sua situação individual e recomendar o tratamento mais adequado para tumores malignos do trato aerodigestivo alto.
Os cistos branquiais e do ducto tireoglosso são condições comuns que afetam a região do pescoço e são tratadas por médicos cirurgiões de cabeça e pescoço. Esses cistos se originam de estruturas embrionárias durante o desenvolvimento do trato respiratório e podem causar sintomas e complicações se não forem tratados adequadamente.
Os cistos branquiais surgem a partir de restos de tecido que se formam durante o desenvolvimento das brânquias embrionárias. Eles geralmente são encontrados nas laterais do pescoço, perto das estruturas do pescoço, como a tireoide e os músculos do pescoço. Esses cistos podem crescer e se tornar visíveis ou causar desconforto, dificuldade em engolir ou respirar.
Por outro lado, os cistos do ducto tireoglosso se desenvolvem a partir de restos do ducto tireoglosso, uma estrutura embrionária que normalmente desaparece durante o desenvolvimento fetal. Esses cistos são geralmente encontrados no meio do pescoço, próximo à glândula tireoide. Eles podem se manifestar como uma massa indolor e podem estar associados a infecções recorrentes.
O tratamento dos cistos branquiais e do ducto tireoglosso é cirúrgico. O médico cirurgião de cabeça e pescoço realizará uma avaliação completa do paciente, que incluirá exames de imagem, como ultrassonografia, para confirmar o diagnóstico e avaliar o tamanho e a extensão do cisto.
Durante o procedimento cirúrgico, o cirurgião removerá o cisto juntamente com qualquer tecido adjacente afetado. A cirurgia é realizada com o objetivo de preservar as estruturas importantes do pescoço, como os nervos e os vasos sanguíneos, a fim de garantir uma recuperação adequada e minimizar complicações.
Após a cirurgia, é essencial seguir as recomendações pós-operatórias fornecidas pelo médico cirurgião de cabeça e pescoço. Isso pode incluir cuidados com a incisão cirúrgica, uso de medicamentos para alívio da dor e prevenção de infecções, além de acompanhamento regular para monitorar a recuperação e detectar qualquer sinal de recorrência.
É importante ressaltar que cada caso é único, e o tratamento dos cistos branquiais e do ducto tireoglosso será personalizado com base nas características individuais do paciente. Consultar um médico cirurgião de cabeça e pescoço é fundamental para obter uma avaliação precisa e um plano de tratamento adequado.
Lembre-se de que as informações fornecidas aqui são de natureza geral e não substituem a consulta e o acompanhamento médico especializado. Somente um médico cirurgião de cabeça e pescoço poderá avaliar sua situação individual e recomendar o tratamento mais adequado para cistos branquiais e do ducto tireoglosso.
Os tumores da base do crânio são condições complexas que se desenvolvem nas regiões profundas e delicadas do crânio, próximas à base do cérebro e à estrutura do pescoço. Como médico cirurgião de cabeça e pescoço, estou familiarizado com o diagnóstico e tratamento desses tumores.
Os tumores da base do crânio podem ser benignos ou malignos e podem se originar de diferentes tipos de tecidos, como ossos, nervos, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo. Devido à localização desafiadora desses tumores, eles podem apresentar sintomas variados, como dor de cabeça persistente, distúrbios visuais, dificuldade de audição, alterações no olfato e problemas de equilíbrio.
O diagnóstico dos tumores da base do crânio requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo exames de imagem avançados, como ressonância magnética e tomografia computadorizada, além de biópsias para determinar a natureza do tumor. Trabalho em colaboração com radiologistas, oncologistas e outros especialistas para obter um diagnóstico preciso e desenvolver o melhor plano de tratamento.
O tratamento dos tumores da base do crânio é altamente complexo e individualizado, levando em consideração o tipo, tamanho, localização e estágio do tumor, bem como a saúde geral do paciente. A abordagem terapêutica pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas modalidades, dependendo das características do tumor.
A cirurgia é frequentemente uma parte fundamental do tratamento dos tumores da base do crânio. Porém, devido à complexidade anatômica da área e à proximidade de estruturas vitais, como nervos cranianos e vasos sanguíneos importantes, é essencial contar com um cirurgião experiente e especializado nesse tipo de procedimento, e geralmente são procedimentos cirúrgicos combinados com neurocirurgião e otorrino. Técnicas avançadas, como a cirurgia endoscópica endonasal e a cirurgia assistida por navegação, podem ser utilizadas para maximizar a precisão e minimizar os danos aos tecidos saudáveis circundantes.
O acompanhamento contínuo do paciente é essencial após o tratamento dos tumores da base do crânio. Isso envolve exames regulares de acompanhamento, monitoramento da recorrência do tumor e suporte multidisciplinar para gerenciar quaisquer efeitos colaterais do tratamento.
Lembre-se de que as informações fornecidas aqui são de natureza geral e não substituem a consulta e o acompanhamento médico especializado. Cada caso de tumor da base do crânio é único, e somente um médico cirurgião de cabeça e pescoço especializado poderá avaliar sua situação individual e recomendar o tratamento mais adequado para você.
A laringe é um órgão localizado na região do pescoço, responsável pela produção de som e pela proteção das vias respiratórias durante a deglutição. Os tumores da laringe são crescimentos anormais de células que podem se desenvolver em diferentes partes da laringe, incluindo as cordas vocais, as supraglóticas (acima das cordas vocais) e as subglóticas (abaixo das cordas vocais).
Os tumores da laringe podem ser benignos (não cancerígenos) ou malignos (câncer de laringe). Os tumores benignos são mais comuns e, geralmente, não se espalham para outras partes do corpo. No entanto, eles ainda podem causar sintomas e requerer tratamento, dependendo do tamanho e da localização.
Os tumores malignos da laringe podem ser divididos em vários tipos, sendo o carcinoma de células escamosas o mais comum. Esse tipo de câncer começa nas células planas e delgadas que revestem a laringe. Os fatores de risco para o câncer de laringe incluem o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a exposição crônica a irritantes como a fumaça de cigarro e a infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
Os sintomas dos tumores de laringe podem variar dependendo da localização e do estágio do tumor. Os sintomas mais comuns incluem rouquidão persistente, dor de garganta, dificuldade em engolir, sensação de um caroço na garganta, perda de peso não intencional, tosse persistente e presença de sangue no escarro ou na saliva.
O diagnóstico dos tumores de laringe envolve uma avaliação médica detalhada, exame físico, endoscopia da laringe (utilizando um tubo flexível para visualizar a laringe) e, eventualmente, biópsia para análise das células tumorais. Além disso, exames de imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, podem ser realizados para avaliar a extensão do tumor e se há disseminação para linfonodos ou outras estruturas adjacentes.
O tratamento dos tumores de laringe depende do tipo, do estágio e da localização do tumor. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas modalidades. A cirurgia pode envolver a remoção parcial ou total da laringe, e, em alguns casos, pode ser necessária a reconstrução da laringe para preservar as funções de fala e deglutição. A radioterapia e a quimioterapia podem ser usadas como tratamentos primários ou adjuvantes, antes ou após a cirurgia, ou como tratamentos definitivos em certos casos.
Após o tratamento, é importante realizar acompanhamento médico regular para monitorar a recorrência do tumor e para gerenciar quaisquer efeitos colaterais do tratamento. Além da reabilitação vocal e a terapia da fala.
Os tumores das cordas vocais são crescimentos anormais que se formam nas cordas vocais, que são duas faixas de tecido localizadas na laringe, responsáveis pela produção de som durante a fala.
Esses tumores podem ser benignos (não cancerígenos) ou malignos (câncer de cordas vocais). Os tumores benignos mais comuns são os chamados nódulos ou pólipos das cordas vocais. Eles são frequentemente causados por abuso vocal, como falar ou cantar de forma excessiva ou inadequada. Os pólipos podem ser pequenos e macios, enquanto os nódulos são geralmente maiores e mais duros.
Já os tumores malignos das cordas vocais são geralmente carcinomas de células escamosas, o tipo mais comum de câncer de laringe. Os fatores de risco para o câncer de cordas vocais incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, exposição crônica a irritantes como a fumaça de cigarro, refluxo gastroesofágico crônico e infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
Os sintomas dos tumores das cordas vocais podem variar dependendo do tipo e do estágio do tumor. Os sintomas mais comuns incluem rouquidão persistente, alterações na qualidade da voz, dificuldade em falar, esforço vocal, perda da extensão vocal e desconforto ou dor na garganta.
O diagnóstico dos tumores das cordas vocais envolve uma avaliação médica detalhada, exame físico da laringe, endoscopia da laringe (utilizando um tubo flexível para visualizar as cordas vocais) e, se necessário, biópsia para análise das células tumorais. Exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, também podem ser realizados para avaliar a extensão do tumor.
O tratamento dos tumores das cordas vocais depende do tipo, do estágio e da localização do tumor. No caso de tumores benignos, a terapia da fala e a modificação do comportamento vocal podem ser suficientes para resolver o problema. Em casos mais graves ou em tumores malignos, a cirurgia é frequentemente necessária. A cirurgia pode envolver a remoção parcial ou total das cordas vocais, e, em alguns casos, pode ser necessária a reconstrução das cordas vocais para preservar a função vocal.
Em certos casos de câncer de cordas vocais, a radioterapia e/ou quimioterapia podem ser utilizadas como tratamento primário ou adjuvante à cirurgia. O tratamento é individualizado e baseado nas características do tumor e nas necessidades do paciente.
Após o tratamento, é importante realizar acompanhamento médico regular para monitorar a recorrência do tumor e para gerenciar quaisquer efeitos colaterais do tratamento. A reabilitação vocal e a terapia da fala também são fundamentais para ajudar os pacientes a recuperarem ou a adaptarem sua função vocal após a cirurgia ou tratamento do tumor das cordas vocais.
O esvaziamento cervical é um procedimento cirúrgico realizado para remover os linfonodos do pescoço, conhecidos como linfonodos cervicais, em casos de câncer de cabeça e pescoço ou outras condições que afetem esses linfonodos.
Os linfonodos cervicais são parte do sistema linfático e desempenham um papel importante na defesa do organismo contra infecções e no controle do câncer. Quando o câncer de cabeça e pescoço se desenvolve, as células cancerígenas podem se espalhar para os linfonodos cervicais, o que indica um estágio mais avançado da doença.
A cirurgia de esvaziamento cervical é realizada para remover esses linfonodos comprometidos. O procedimento pode envolver a remoção de um ou mais grupos de linfonodos, dependendo da extensão e do local do câncer. Os grupos linfonodais do pescoço são divididos em diferentes níveis, com base na sua localização anatômica.
Existem dois tipos principais de esvaziamento cervical: o esvaziamento cervical radical e o esvaziamento cervical seletivo. O esvaziamento cervical radical envolve a remoção de todos os linfonodos cervicais de um ou ambos os lados do pescoço, incluindo os linfonodos dos níveis I a V. Esse tipo de esvaziamento é realizado quando há um envolvimento significativo dos linfonodos pelo câncer.
Por outro lado, o esvaziamento cervical seletivo envolve a remoção seletiva dos linfonodos afetados, conforme identificado por exames de imagem pré-operatórios, biópsias ou pela disseminação conhecida do câncer. Essa abordagem é realizada quando o envolvimento dos linfonodos é limitado a áreas específicas do pescoço.
A cirurgia de esvaziamento cervical é geralmente realizada sob anestesia geral e pode exigir uma incisão no pescoço para acessar os linfonodos. Durante o procedimento, é importante preservar as estruturas vitais do pescoço, como os nervos, os vasos sanguíneos e as glândulas salivares, para minimizar as complicações pós-operatórias.
Após a cirurgia, os pacientes podem enfrentar um período de recuperação, que pode incluir cuidados com a ferida cirúrgica, alívio da dor, monitoramento da drenagem linfática e reabilitação para restaurar a função normal do pescoço e minimizar os efeitos colaterais, como a limitação da mobilidade do ombro e o inchaço do pescoço (linfedema).
É importante destacar que o esvaziamento cervical é um procedimento complexo e deve ser realizado por um cirurgião experiente em cirurgia de cabeça e pescoço. O tratamento do câncer de cabeça e pescoço é multidisciplinar, envolvendo não apenas a cirurgia, mas também a radioterapia, a quimioterapia e outras modalidades terapêuticas, dependendo do estágio e do tipo do câncer.
Linfonodomegalia cervical refere-se ao aumento dos linfonodos no pescoço. Os linfonodos cervicais são pequenas estruturas em forma de feijão que fazem parte do sistema linfático e desempenham um papel importante na defesa do organismo contra infecções.
A linfonodomegalia cervical pode ser um achado comum e muitas vezes é causada por infecções locais, como resfriados, infecções dentárias, faringites ou amigdalites. Nesses casos, os linfonodos aumentam temporariamente em resposta à infecção e costumam voltar ao tamanho normal após a cura da infecção subjacente.
No entanto, a linfonodomegalia cervical também pode ser um sinal de condições mais sérias, incluindo doenças infecciosas crônicas, doenças autoimunes, reações alérgicas, distúrbios hematológicos (como leucemia ou linfoma) e cânceres de cabeça e pescoço.
Quando um paciente apresenta linfonodomegalia cervical, é importante realizar uma avaliação médica completa para determinar a causa subjacente. Isso pode incluir um histórico médico detalhado, exame físico, exames de imagem (como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética), exames de sangue, biópsia do linfonodo ou outros procedimentos diagnósticos específicos.
O tratamento da linfonodomegalia cervical depende da causa subjacente. Se a causa for uma infecção, o tratamento consistirá em combater a infecção com antibióticos, antivirais ou outros medicamentos apropriados. No caso de doenças autoimunes, pode ser necessário tratamento com medicamentos imunossupressores. Em situações mais graves, como câncer, o tratamento pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas abordagens, dependendo do tipo e do estágio do câncer.
É importante enfatizar que a linfonodomegalia cervical não deve ser ignorada e requer uma avaliação médica adequada para determinar a causa subjacente. Se você estiver com linfonodomegalia ou notar um aumento persistente dos linfonodos cervicais, é recomendável procurar um médico especialista, como um cirurgião de cabeça e pescoço, para avaliação e tratamento adequados.
As massas cervicais são crescimentos anormais que se desenvolvem no pescoço e podem surgir em diferentes estruturas, como tecidos moles, glândulas salivares, tireoide, linfonodos ou outras estruturas do pescoço.
As cirurgias de massas cervicais são realizadas para remover essas massas, que podem ser benignas (não cancerígenas) ou malignas (câncer). A cirurgia é frequentemente indicada quando a massa é sintomática, causa desconforto, é esteticamente indesejada ou há suspeita de malignidade.
O tipo de cirurgia realizada depende da localização, tamanho e características da massa. Algumas das cirurgias de massas cervicais mais comuns incluem:
Biópsia excisional: Em casos de massas suspeitas de serem malignas, é realizada uma biópsia excisional para remover completamente a massa e obter uma amostra para análise histopatológica.
Ressecção de glândulas salivares: As massas nas glândulas salivares, como tumores benignos ou cânceres, podem exigir a remoção da glândula salivar afetada. Dependendo da glândula envolvida, pode ser realizada a parotidectomia (remoção da glândula parótida) ou submandibulectomia (remoção da glândula submandibular).
Tireoidectomia: Em casos de massas tireoidianas, como nódulos tireoidianos suspeitos ou câncer de tireoide, pode ser realizada a tireoidectomia, que envolve a remoção parcial ou total da tireoide.
Excisão de massas de tecidos moles: Massas benignas de tecidos moles, como lipomas, cistos ou fibromas, podem ser removidas por meio de excisão cirúrgica.
Esvaziamento cervical: Quando há envolvimento dos linfonodos cervicais por câncer de cabeça e pescoço, pode ser necessário realizar um esvaziamento cervical para remover os linfonodos afetados. Isso pode variar de um esvaziamento seletivo, onde apenas os linfonodos comprometidos são removidos, a um esvaziamento radical, envolvendo a remoção de vários grupos de linfonodos cervicais.
É importante ressaltar que cada caso é único, e o tipo de cirurgia a ser realizada é determinado após uma avaliação completa do paciente, incluindo exames de imagem, biópsias e discussões em uma equipe multidisciplinar. O objetivo da cirurgia de massas cervicais é remover a massa de forma completa e segura, preservando as estruturas vitais do pescoço e, quando necessário, obter uma amostra para análise histopatológica a fim de confirmar o diagnóstico.
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